Integração Psicodélica

A experiência terapêutica com psicodélicos

Desde a explosão de popularidade do LSD (dietilamida do ácido lisérgico) na década de 1960, as substâncias psicodélicas são alvo de interesse das pesquisas em psiquiatria e psicologia, fato que apenas nos últimos anos tem atingido a atenção do grande público. Este interesse se deve ao alto grau de eficácia que alguns psicodélicos têm demonstrado no tratamento de uma diversidade de condições, incluindo o transtorno depressivo maior, o transtorno do estresse pós-traumático, a drogadição, o alcoolismo, o transtorno obsessivo-compulsivo, e o sofrimento psíquico em pacientes com doenças em estágio terminal. Nestes contextos, os psicodélicos têm sido utilizados como ferramentas com maior potencial terapêutico para indivíduos aos quais a psicoterapia através exclusivamente da fala, e os tratamentos farmacológicos convencionais, não produzem o efeito terapêutico desejado e necessário.

Tem-se debatido que um resultado terapêutico positivo com o uso destas substâncias deve envolver um processo de elaboração e integração da experiência, e que uma psicoterapia voltada para este fim deve ser um dos componentes deste processo. A partir de uma contextualização histórica acerca do uso de psicodélicos, o presente trabalho busca ampliar a concepção de que o resultado terapêutico com psicodélicos é inseparável do contexto em que ocorre, e do manejo dispensado em seguida. Partindo desta compreensão, e do relato de participantes de rituais de Ayahuasca, o trabalho busca explorar como a psicologia analítica de Carl G. Jung pode ser utilizada para compreender o processo de integração de uma experiência com psicodélicos na psicologia clínica

Veja o artigo completo neste link: https://tede.pucsp.br/handle/handle/36325

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